Casimiro não cresceu no quesito geração de emprego e renda.
A
Federação da Indústria do Rio de Janeiro, a FIRJAN, desde de 2008 vem
realizando estudos de desenvolvimento dos municípios brasileiros, pois
implantou o IFDM, que significa Índice FIRJAN de Desenvolvimento
Municipal. O Índice é um estudo
anual do Sistema FIRJAN que acompanha o desenvolvimento de todos os mais de 5,5
mil municípios brasileiros em três áreas: Emprego
& Renda, Educação e Saúde. Ele é feito, exclusivamente, com base em
estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho,
Educação e Saúde.
Os
dados recortados em desempenhos municipais, permite gerar um resultado nacional
discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das
variáveis componentes do índice por estados e para o país.
Com
uma leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o
desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita
determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado
município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é
apenas reflexo da queda dos demais municípios.
Neste
cenário, segundo estudo divulgado em dezembro de 2012, analisamos o desempenho
do município de Casimiro de Abreu no ranking estadual e federal, considerando
os resultados médios do Emprego &
Renda, Educação e Saúde.
No
ranking estadual de IFDM tivemos um
desempenho apenas moderado, com 0,6472
pontos, classificados no grupo que engloba 42,4% dos municípios do estado do
Rio de Janeiro, porém no ranking geral do estado, ficamos em 80º, ou seja, na frente de apenas 12
municípios.
No ranking Nacional ocupamos a
2814º,
continuando no grupo como desempenho
moderado que correspondem a 36% dos municípios brasileiro. O resultado é preocupante, pois reflete
dificuldades de crescimento mesmo na bonança dos Royalties do petróleo.
Hoje com a discussão da
perda dos royalties, mais do que nunca, temos que avaliar a questão dos
investimentos sustentáveis, pois os nossos resultados se igualam a média do
desempenho dos anos de 2005/2006.
No cenário da razão a falta de geração de renda e emprego é o
principal vilão e desafio de nosso município. Esse é o pior índice na
avaliação do IFDM, segundo dados do Ministério do Trabalho. Veja no gráfico os
itens do IFDM separado por categorias, Emprego
& Renda, Educação e Saúde. Observem que o quesito Emprego & Renda,
não representa sequer um quarto do desempenho das demais áreas, ou seja, a
saúde e a educação são bem avaliadas em média 4 vezes mais.
Se considerarmos o desempenho
do quesito Emprego & Renda nos
cenários municipais do Estado, da região Sudeste e do Brasil, literalmente
estamos péssimos. Veja no Panorama
estadual estamos em 89º, na frente de apenas Carmo, de Duas Barras e Trajano de
Morais.
Já no cenário Nacional a situação é mais crítica ainda, somos o 5016º do
total de 5565 municípios brasileiros, ficando na faixa dos 18,79% dos
municípios com pior desempenho na questão de políticas públicas de geração de Emprego
& Renda.
Nos finalmente, chega de
testar políticas públicas na geração de Emprego
& Renda, temos que partir para um trabalho mais objetivo, pois cursinhos,
empregos temporários, bolsas sociais e outras formas de dependência econômica, escravizam
o cidadão, tira-lhe a dignidade e não resolve o problema.
Uma sociedade próspera só é
justa quando as oportunidades são acessíveis e aplicáveis. O Governo municipal tem
disponibilizado um valor significativo do orçamento na Secretaria Municipal de Trabalho
e Renda, principalmente com a manutenção de servidores a custo anual que estimo
passar de R$ 500.000,00, valor que segundo dados pesquisados, não vêm
produzindo resultados fim. Vejo este momento como uma oportunidade de exigir
maior desempenho ou reclassificar as competências desta Secretaria, pois os
resultados não estão vindos e ao contrário, são piores do que os anos onde o
município não tinha Secretaria Municipal de Trabalho e Renda.
Eliezer
Crispim, Administrador, vereador do município de Casimiro de
Abreu.
Fonte: http://www.firjan.org.br/ifdm/consulta-ao-indice/
Com essas informações fico imaginando o que será de nós munícipes se os royalties acabarem pois toda economia de nosso município é entorno da maquina municipal.
ResponderExcluir