Hoje, na Câmara Municipal de Rio
das Ostras, estivemos numa reunião com vereadores dos municípios de Casimiro de
Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebús e Conceição de Macabú. A pauta foi
discutir medidas imediatas que garantam a duplicação da BR 101 sem agredir o
direito adquirido de ir e vir dos cidadãos da região. Na reunião levantamos a
principal preocupação, o impacto que a duplicação trará aos pontos de acessos
as comunidades e trevos que cortam atualmente a BR.
Vale lembrar que faz mais de seis
anos que a BR 101 foi privatizada e de lá pra cá, pouca coisa avançou na
questão da duplicação em nossa região. Mais importante do que a questão da
duplicação, foram as raízes da causa dos principais problemas que enfrentamos
hoje, pois o Governo Federal levou em conta na elaboração do Edital de
Licitação, um estudo de impacto sócio ambiental de mais de 15 anos, quando o
município e o próprio Estado do Rio de Janeiro era muito aquém do que é hoje!
População menor, dados sócio econômico abaixo dos padrões atuais, etc...
Em linhas gerais, fomos tratados
como uma região pobre, subdesenvolvida e que não tem grandes necessidades de
acesso rodoviário. No dito popular, nos trataram como burros e alienados.
DOS FATOS: É notório, sem sombra
de dúvidas, que a BR 101 é a maior assassina do nosso Estado, tendo as condições
atuais, ceifado muitas vidas de amigos, conhecidos e visitantes. Temos que
admitir que a privatização melhorou as condições da BR, porém com as melhorias
vieram os vigorosos aumentos de fluxo de veículos e o aumento de colisões, por
batidas frontais ou assemelhadas. Já li
por aí, que os turistas estrangeiros, principalmente os europeus, dizem que
somos malucos em trafegarmos numa rodovia com velocidades superiores a 100km/h sem
as guias de separação de pista contrária. Sem duplicação isso não é possível e
eles têm razão, somos iludidos pela sensação de proteção da gaiola do carro que na colisão, pouco resolve!
ENFIM: Nossa reunião vem
priorizar que a duplicação seja imediata, considerando que os acessos de todas
as comunidades marginais a BR 101, sejam respeitadas no direito de ir e vir. Que os investimentos em segurança e logística sejam garantidos, para não chorarmos
a perda de nossos amigos, familiares e visitantes. Queremos ainda, mobilizar e envolver a
sociedade que nos elegeram, para impor garantias de nossos direitos nos níveis
executivos da gestão do contrato de privatização.
Diante disso, estamos mobilizando
os vereadores dos municípios afetados para realização de uma Audiência Pública
Regional, em data próxima a ser definida, em parceria com a ALERJ (Assembléia
Legislativa do Rio De Janeiro), onde possamos juntos aos poderes Legislativo,
Executivo, Judiciário, Ministério Público e população representada, exigir
garantia e respeito no atendimento das questões apontadas e solução dos
impactos futuros em virtude da duplicação.
Vale lembrar que tramita no
Congresso Nacional uma Lei que isenta o pedágio aos moradores afetados pelas Rodovias
Federais que dividem o município, situação presente em Casimiro de Abreu.
Eliezer Crispim, Vereador de
Casimiro de Abreu
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