Depois de um longo tempo sem
escrever, por falta de tempo, estudos e muito trabalho, não resisti. A semana
que passou me fez refletir a fragilidade dos homens diante da vontade de Deus.
Aqui na terra ficamos fazendo planos, travando batalhas, comemorando glórias,
chorando derrotas e parece que muitas vezes achamos que seremos eternos! Deus
na sua infinita bondade nos proporcionou o direito do livre arbítrio diante de nossas
escolhas e nos colocou no cenário da vida para vivenciar a diversidade de
relacionamentos e percepção acerca das coisas e situações ao nosso redor. De certo a história mostra o quanto o homem
fica cego diante das suas realizações, cercado por motivações pessoais ou de
grupos que representa, e irradia a ignorância do seu próprio “eu” quanto a
fragilidade da vida. Muitos desses sintomas estão presentes quando estamos
investidos de poder. Poder embora procedido de Deus, penso que deveria
ser transitório, pois eternidade somente será possível no plano espiritual para
aqueles que tem fé, pois sabemos que neste mundo apenas estamos de passagem e
que por aqui essa passagem só será garantida se tivermos a humildade de reconhecer
no próximo o valor de um irmão. Irmão que queremos bem, que cuidamos, que
amamos, que perdoamos e que pela fé, intuitivamente buscamos a missão de
servi-lo com todas as forças. Quando o poder cega, mata dentro de nós a capacidade
de enxergar o próximo como uma dádiva de Deus, uma graça dada pelo Pai, para
que possamos passar nesta vida terrena com chances reais de aplicar aquele livre arbítrio para o bem
comum e assim seguir na vida transitória para aquela do plano espiritual que
será sim, eterna!
Os acontecimentos que levaram a
vida do candidato Eduardo Campos e seus colaboradores, foi um exemplo
impactante da soberana vontade de Deus sobre todas as coisas que o homem julga
importante a sua maneira. O Eduardo sem dúvida tinha um sonho de melhorar o
Brasil e sua morte foi um recomeço. O legado de sua curta história de vida
deixa marcas na vida do povo Brasileiro e Pernambucano com uma mensagem: “se
nós queremos, nós podemos”, porém na forma e no modo que convém ao Pai! Difícil
é entender o quanto temos que sofrer e nos colocarmos como instrumentos dos
processos de transformação para o cumprimento da Graça e Misericórdia de Deus,
mesmo quando na dor, tenhamos que admitir que os fatos fizeram toda diferença
para que pudéssemos refletir que nem tudo que é permitido nos convém, pois pode
estar reservado a outro.
Esta campanha eleitoral irá,
certamente, reservar surpresas agradáveis ao povo brasileiro, pois o PT ficou
cego faz tempos e todo esse cenário é fruto de uma invenção do PSDB: REELEIÇÃO!
Por isso e tantas outras questões que não vem ao caso agora, sou a favor do fim
da reeleição para o executivo e legislativo, mandato de 5 anos e unificação das
eleições em todas as esferas de governo, porque no mínimo, depois de 5 anos,
aqueles que adotam a política como um meio que os leva a cegueira, terão outros
cinco para tratarem as suas “vistas”.
Eliezer Crispim, administrador, vereador licenciado. 18/08/2014.
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